O Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, representa mais do que uma simples celebração; é um ícone da luta histórica das mulheres por direitos, igualdade e dignidade. Essa data remonta aos movimentos trabalhistas e feministas do final do século XIX e início do século XX, quando as mulheres começaram a se organizar em busca de melhores condições laborais, direito ao voto e igualdade de oportunidades.
Apesar das diversas conquistas ao longo dos anos, a busca por igualdade de gênero continua a ser um desafio mundial. As mulheres ainda enfrentam disparidades salariais, dificuldades no mercado de trabalho, sub-representação em posições de liderança e altos índices de violência de gênero.
No Brasil, a luta das mulheres por direitos possui uma trajetória significativa, refletindo a busca por espaços na sociedade. Historicamente, as mulheres foram excluídas da política, do mercado de trabalho e da educação formal, limitadas aos papéis de donas de casa e cuidadoras.
Uma das principais lutas femininas, foi no ano de 1932, com a conquista do direito ao voto, durante o governo de Getúlio Vargas. Possibilitou a participação ativa das mulheres na política nacional. Outro momento importante, foi a redemocratização com a Constituição de 1988, que trouxe avanços significativos na garantia dos direitos trabalhistas e civis para as mulheres, incluindo a igualdade de gênero perante a lei.
Ademais, adicionalmente, a luta contra a violência doméstica teve um impulso com a criação da Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, que intensificou as punições para agressores de mulheres e instituiu medidas protetivas para as vítimas.
Contudo, nos últimos anos, o Dia Internacional da Mulher no Brasil tem sido marcado por manifestações, debates e ações focadas na promoção da igualdade de gênero. Movimentos como a Marcha das Mulheres e campanhas contra feminicídio, desigualdade salarial e assédio têm recebido cada vez mais atenção e apoio.
